Blog - Charutos e Literatura: F. Scott Fitzgerald

Em O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald retrata a sociedade americana dos anos 1920 com uma riqueza de detalhes, mergulhando na ostentação e nos excessos da elite de Nova York. Dentro desse ambiente de luxo e brilho, os charutos surgem como símbolos de status e sofisticação, marcando a imagem dos personagens principais, como Jay Gatsby e Tom Buchanan, que se destacam nas festas grandiosas e nos encontros cheios de glamour.

Os charutos são uma extensão da imagem de poder e elegância que os personagens desejam projetar. Em momentos de grande celebração, como nas festas extravagantes na mansão de Gatsby, os charutos se tornam parte integrante da cena, associados à masculinidade e à posição social. Para Gatsby, o charuto é um acessório que reflete seu esforço para se inserir no mundo da alta sociedade e criar a imagem de sucesso que tanto almeja. Ele os fuma com confiança, refletindo sua transformação de um homem simples em um símbolo de riqueza e aspiracionalismo.

Além disso, o charuto aparece como uma marca da generosidade e do prazer de viver, elementos que definem a atmosfera das festas de Gatsby. Fumados com prazer durante as comemorações, eles complementam o cenário de indulgência e opulência, ajudando a construir a identidade de uma era de excessos, onde as pessoas se entregam ao luxo e à diversão. O charuto se integra naturalmente a esse universo, reforçando a sensação de riqueza, sucesso e a busca por um estilo de vida sem limites.

Em O Grande Gatsby, os charutos são mais do que simples objetos; eles são um símbolo de sofisticação, um reflexo da busca por status e uma parte essencial do ambiente extravagante da época. Eles servem como um elo entre os personagens e o mundo brilhante que desejam habitar, representando a grandeza e a opulência de um período inesquecível na história americana.